Falar sobre SaaS é um dos nossos assuntos queridinhos por aqui! E isso porque diferente de softwares convencionais que são adquiridos por demanda, ou seja, soluções projetadas especificamente para uma empresa em particular, o modelo de Software como Serviço funciona por assinatura, de forma que o usuário usufrui pelo serviço até não possuir mais interesse pela solução.
Neste modelo SaaS, o fornecedor também é responsável por toda estrutura de entrega, como servidores e infraestrutura, e o usuário é capaz de utilizá-lo em qualquer lugar, necessitando apenas de uma conexão de internet.
Um software tradicional necessita de uma compra de uma licença e instalação nos servidores da empresa. Já o software como serviço trabalha com modelos de assinatura, com pagamentos mensais e hospedagem em nuvem, sendo esta a principal diferença entre os dois.
E como a gente ama esse papo, vamos iniciar esse artigo falando, pelo menos, 5 benefícios desse modelo:
Benefícios e vantagens do modelo SaaS
Além do modelo SaaS (software as a service) ter como característica a flexibilidade e possibilidade de conseguir atender diversas demandas de negócios, existem ainda outras vantagens deste modelo que o torna ainda mais competitivo. Elas são:
1. Custos iniciais reduzidos: Como o SaaS é um modelo de negócio por assinatura, não necessitando de servidores e licenças de software, o investimento é drasticamente reduzido e o custo para adquirir essa tecnologia se torna menor.
2. Upgrades contínuos: O software passa por contínuas atualizações, a fim de melhorar a eficiência das suas operações. Quando ocorre uma atualização na solução, ela acontece para todos os usuários ao mesmo tempo, exatamente porque todos os usuários estão utilizando de uma mesma aplicação, apenas em ambientes de uso diferentes.
3. Acesso de qualquer lugar: O acesso ao software é feito em qualquer lugar que tenha internet e, já que o sistema fica hospedado na nuvem, ele pode ser acessado a qualquer momento.
4. Integrações: As integrações com outras ferramentas também são feitas com maior facilidade, sendo esta uma vantagem que torna possível a inter utilização com outras plataformas.
5. Customização: Além de tudo, o software ainda pode ser personalizado de acordo com a preferência e necessidade. Ou seja, o cliente pode escolher as funcionalidades que melhor lhe servem, sendo mais funcional para o objetivo dele.
Exemplos de empresas que operam dentro desse formato
Você pode estar se perguntando: “Quais empresas conhecidas adotam o modelo Saas?”, então, lá vai algumas empresas que adotaram esse modelo de negócio, são elas:
- Netflix – streaming;
- Salesforce – ferramenta de CRM;
- Adobe – visualizador e editor de PDF;
- Dropbox – serviço de armazenamento em nuvem;
- Paypal – gateway de pagamentos;
- Microsoft (Office365) – editor de documentos online.
Ufa! Prontinho! Agora que você já entendeu os principais benefícios do modelo SaaS, as diferenças entre esse software para um tradicional, exemplos de empresas que são SaaS, vamos falar sobre aquilo que todo gestor gosta: MÉTRICAS e INDICADORES!
Definindo as principais métricas para o meu negócio SaaS
Para um cenário de modelo SaaS, o acompanhamento de métricas se torna indispensável devido ao crescimento de negócios desse setor ser ligado à retenção de clientes, o que depende diretamente da satisfação destes. E sabendo a importância de um acompanhamento por meio de métricas, nós disponibilizamos alguns indicadores que poderão te ajudar neste processo do seu negócio saas, são eles:
1. Lead Conversion Rate (LCR): é a razão entre o número de leads e o número total de visitantes multiplicado por 100. Este indicador mede a eficácia da sua capacidade de converter visitantes do seu site em potenciais clientes.
2. Lead Velocity Rate (LVR): para calcular, basta subtrair o número de leads qualificados do mês atual menos o números de leads qualificados do mês anterior dividido pelo números de leads qualificados do mês anterior x 100. Este indicador mede o crescimento em tempo real do número de leads qualificados que sua empresa gera mensalmente.
3. CAC (Custo de Aquisição do Cliente): é o resultado da soma dos investimentos feitos em marketing e vendas dividida pelo número de clientes conquistados em um mesmo período. Feito isso, você saberá quanto você gasta para conseguir um cliente.
4. MRR (Receita Mensal Recorrente): para calcular, basta somar o valor pago por cada cliente mensalmente. Com isto, você saberá quanto sua empresa fatura mensalmente.
5. ARR (Faturamento Recorrente Anual): de forma simples, basta somar os MRR dos últimos doze meses. É a métrica responsável por estimar o valor a ser recebido no próximo ano da sua empresa a partir das assinaturas.
6. Ticket médio: para calcular basta dividir o faturamento total pelo número de vendas do período. É um indicador de desempenho essencial que fornece o valor médio de vendas por cliente.
7. CLV (Valor do Tempo de Vida do Cliente): o cálculo feito de forma simplista é multiplicar o ticket médio semanal por 52 (número de semanas no ano) e pelo tempo médio de retenção de um cliente (em anos). O indicador mede o valor de vida útil do cliente sem despesas de aquisição.
8. Churn Rate (Índice de cancelamento): você precisa dividir o número de clientes que cancelou seu produto/serviço no período analisado pelo número total de clientes ativos no início desse período. Feito isso, multiplique o resultado final por 100 e você saberá a taxa de clientes que cancelaram seus serviços em um determinado período de tempo.
9. Net Promoter Score (NPS): Primeiro, faça uma pesquisa com seus clientes e classifique os resultados obtidos entre clientes promotores, neutros e detratores de acordo com a metodologia NPS.
Em seguida, subtraia a porcentagem de clientes promotores da porcentagem de clientes detratores. O resultado será sua pontuação do NPS. O objetivo deste indicador é saber o nível de satisfação dos seus clientes com o serviço.
Tópico extra
Modelo de gestão e acompanhamento
Agora, para te ajudar a desenvolver uma boa gestão de acompanhamento das métricas definidas, vamos sugerir algumas reuniões e suas periodicidades (mas é claro que você pode adaptar essa sugestão a sua rotina e demandas do seu negócio), faça uso de:
- Reuniões semanais de revisão e análise de indicadores (incluindo nas reuniões também vendedores da linha de frente sempre que necessário, afinal, é importante que todos estejam cientes da performance do setor);
- Uma reunião mensal para acompanhar faturamento e analisar as métricas do mês;
- Reuniões trimestrais ou semestrais para revisar a estratégia geral com base nos indicadores definidos e fazer ajustes, caso necessário.
Além disso, faz-se necessário rodar pesquisas de NPS periodicamente a fim de melhor compreender o nível de satisfação dos clientes.
Conclusão
Gostou do conteúdo? Então você não pode deixar de consumir o nosso E-book Guia Definitivo para Vender um SaaS que vão ter esse e outros assuntos relevantes para o seu negócios SaaS! Basta clicar nesse link e aproveitar!
Sucesso e boas vendas!